18 novembro 2007

Batalha de Moscovo

Há 66 anos a Europa e o Mundo viviam a época mais sombria da história da Humanidade. Após a Primeira ofensiva contra Moscovo em Outubro de 1941, em 16 de Novembro as tropas imperialistas lançam-se ao ataque tentando romper a defesa da cidade pelo flanco leste. No dia anterior tinham conseguido dominar toda a Crimeia, excepto Sebastopol, que seria palco da mais heróica resistência, sendo de destacar o papel da Komsomol. Os exércitos do Sul tinham o caminho aberto até Estalinegrado, e dai para os campos petrolíferos do Cáucaso. Os alemães dominavam a Europa toda desde a Peninsula Ibérica até aos Urais.
Entretanto Leninegrado resistia com enorme sofrimento ao cerco nazi, sem ter chegado ainda qualquer vestígio da tão badalada ajuda dos EUA à URSS (que viria a ser efectivamente importante, mas só em meados do ano seguinte), de onde vem Zhukov para tomar comando na defesa da capital.
No dia 18 começa o ataque à Cidade Heróica de Tula, a sul de Moscovo, onde os soldados-operários defendem a sua vida e a Liberdade, sendo que Guderian é obrigado a contornar a cidade. No dia 2 de Dezembro os carros alemães estão ás portas de Moscovo. Contudo pelo dia 6 a superior força de vontade e capacidade de sacrifício e organização dos comunistas consegue deter o avanço das tropas dos Siemens e Krupps, em busca de matérias-primas e escravos. No dia 1 de Janeiro uma grande contra-ofensiva russa, em toda a extensão da frente viria a obrigar os alemães a retirar ainda antes do final do ano.
Coloco este texto a relembrar a Batalha de Moscovo, no momento em que passam 66 anos, porque foi nela que surgiram os T-34, uma das principais armas na derrota dos exércitos fascistas na frente Leste.

1 comentário:

aferreira disse...

-A ajuda Aliada embora importante porque nestas coisas qualquer ajuda é sempre importante...não passou de 1% de todo o esforço de guerra da URSS.